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sábado, 30 de junho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

LEMBRANÇAS


MÚSICA JOÃO E MARIA DE CHICO BUARQUE






Lauro Corona ( saudades!!) e Glória Pires 


ATIVIDADE AVALIATIVA - SEGUNDO BIMESTRE - 2012




logo-transparente
ESCOLA MUNICIPAL ÁLVARO BOTELHO
                   AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS   PROFA. LÍBIA A. CARLOS

NOME: ________________________________________ Nº _______

ANO: ________ TURMA: _______ DATA:___/___/____  VALOR: ______

 

Educação para um Brasil melhor



Um país se constrói da mesma forma que se constrói uma casa. E como se constrói uma casa¿ Por onde se começa¿ antes dos tijolos, do cimento, dos ferros e das telhas, é preciso que haja um desejo. Aquele momento quando alguém diz: “Que bom seria se eu tivesse uma casa!” Se o desejo bate forte, ele se transforma em Sonho. O Sonho é quando o desejo fica visível: a casa amarela, terá uma varanda com rede, um jardinzinho na frente, uma cozinha gostosa...

Essa casa é um Sonho. Mas não se pode morar numa casa sonhada. Os Sonhos sozinhos, são fracos. Ai, para transformar a casa sonhada em casa de verdade, o Sonho chama em seu socorro a Inteligência. A Inteligência é o poder que torna possível a realização dos Sonhos... os Sonhos fazem pensar.

A gente sonha, e o Sonho põe a Inteligência para funcionar: ela pensa na planta da casa, o custo, o financiamento, os materiais necessários, os pedreiros, a administração...

Um país é uma casa grande onde construímos nossas pequenas casas. Constrói-se um país da mesma forma como se constrói uma casa. Com uma diferença. Para eu construir a minha casa, bastam o meu Sonho e a minha Inteligência. Mas, para se construir essa grande casa chamada país, é preciso que muitos sonhem o mesmo Sonho. Quando muitas pessoas sonham juntas o mesmo Sonho dessa grande casa chamada país, temos um povo. É o povo que constrói um país.
Esta é uma das missões da educação: formar um povo. Ou seja, ajudar as pessoas a sonhar Sonhos comuns para que juntas, possam construir um país melhor.
As escolas devem ser espaço onde alunos e professores sonham e compartilham Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo, e não havendo um povo não se pode construir um país.
Se eu sonho com um país de águas cristalinas e natureza preservada, um país ético onde os governantes se preocupem com o povo, que governem para o bem do povo, meu Sonho pessoal será inútil se não houver muitos que sonhem esse mesmo Sonho. Caso contrário, as florestas serão destruídas e as águas serão poluídas e o povo continuará sofrendo.
Mas, como já disse, os Sonhos não bastam. Eles precisam da ajuda da Inteligência. Acontece que a Inteligência tem ideias próprias: só funciona quando um Sonho ( ainda que bem pequeno) lhe dá ordens.
É inútil obrigar a Inteligência a aprender mil coisas que não estão ligadas aos Sonhos.
A Inteligência esquece logo ( porque é inteligente!)
O que sobrou em você de tudo o que você teve de aprender na escola?
Você esqueceu, porque aqueles saberes não eram resposta aos seus sonhos.
É assim que construímos a nossa vida: com Sonhos e Inteligência.
É assim que se constrói um país: com Sonhos e Inteligência.
Esse é o programa fundamental da educação se quisermos construir um país melhor!



Rubem Alves

De acordo com o texto responda as seguintes questões:



1)       O tema do texto é:
(   ) A construção de uma casa;
(   ) A Educação brasileira;
(   ) A realização dos sonhos;
(   ) Nenhuma das alternativas anteriores

2)       Para o autor, a realização dos sonhos está vinculada à:
(   ) Desejo e inteligência;
(   ) Desejo e recursos;
(   ) Sonho e recursos;
(   ) Inteligência e trabalho individualizado.

3)       De acordo com o texto, os sonhos sozinhos são :
(   ) Fortes;
(   ) Fracos;
(   ) Coerentes;
(   ) Impossíveis;

4)       Ainda, de acordo com o texto, para se construir essa grande casa chamada país, é preciso:
(    ) Que a maioria  sonhe o mesmo sonho;
(    )  Que muitos sonhem o mesmo sonho;
(    ) Que a classe economicamente rica realize o sonho.
(    ) Que o Governo Federal ajude mais a população criando outros tipos de auxílio financeiro à população mais carente.

5)       O fragmento textual: “Ou seja, ajudar as pessoas a sonhar Sonhos comuns para que juntas, possam construir um país melhor.” faz parte de: 
(    ) Uma das atribuições do sonho;
(    ) Uma das missões da educação;
(    ) Um dos aspectos impossíveis de serem atingidos;
(    ) Conversa de político;




6)       Por que o autor afirma: “...as florestas serão destruídas e as águas serão poluídas e o povo continuará sofrendo.”¿
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7)  É correto afirmar que , para Rubem Alves:

(   ) As escolas devem ser espaço onde professores sonhem  e compartilhem Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo.
(   ) As escolas devem ser espaço onde alunos e professores sonham e compartilham Sonhos, porque sem Sonhos comuns não há povo, e não havendo um povo não se pode construir um país.
(    ) As escolas devem ser espaço onde alunos sonhem e compartilhem Sonhos, porque não havendo um povo não se pode construir um país.
(   ) Nenhuma das alternativas anteriores

8)       De acordo com os estudos feitos em sala de aula responda:
Onde nasceu ( cidade e estado ) o escritor Rubem Alves ¿
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9)       Comente sobre o último texto desse autor lido em sala de aula.
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10 ) Identifique o(s)  palíndromo(s)  existente(s) na música de Caetano Veloso.
Irene
Eu quero ir, minha gente, eu não sou daqui

Eu não tenho nada, quero ver Irene rir

Quero ver Irene dar sua risada

Quero ver Irene dar sua risada
Irene ri, Irene ri, Irene
Irene ri, Irene ri, Irene
Quero ver Irene dar sua risada


11)   De acordo com os estudos feitos sobre formação das palavras, assinale a alternativa que relaciona corretamente a classificação das palavras abaixo:

Desfazer -  sutileza -  entristecer -  incorretamente – pescar}pesca – O não para você, pode ser um sim para mim.
(   ) composição por justaposição, prefixação, sufixação, derivação parassintética, derivação prefixal e sufixal, derivação regressiva, derivação imprópria.
(   ) prefixação, sufixação, derivação parassintética, derivação prefixal e sufixal, derivação regressiva, derivação imprópria.
(   ) composição por aglutinação, prefixação, sufixação, derivação parassintética, derivação prefixal e sufixal, derivação regressiva, derivação imprópria,
(   ) prefixação, sufixação, derivação prefixal e sufixal, derivação regressiva, derivação imprópria,  derivação parassintética.

12)   Desafio:

De acordo com postagem feita no Blogue APRENDER É DIVERTIDO – LÍBIA CARLOS, qual é a origem etimológica da palavra idiota ¿

domingo, 24 de junho de 2012

ALHAMBRA - GRANADA - ESPANHA



ALHAMBRA - GRANADA 

Não há imagem que possa retratar o retorno a um espaço  que por muitos séculos foi de domínio árabe. Alhambra é um parêntese temporal na Espanha contemporânea. Vale a pena conhecer  esse patrimônio histórico  na pequena cidade de Granada ( romã em português).
Espero que apreciem...
Líbia A. Carlos




















terça-feira, 12 de junho de 2012


UNFORGETABLE SLOVAKIA

Pessoal, este vídeo foi produzido por um dos estudantes que viajaram para o I SLAROPA(Sport Latino America and Europe) que ocorreu na Eslováquia. Um lindo país do qual todos nós, participantes deste intercâmbio, temos  muitas saudades. 
Ao Rafael que presenteou-me com este vídeo e ao pequeno grupo de brasileiros que , para além da viagem feita, criaram vínculos de amizades que não se desfizeram, meu carinho, e a todos os demais participantes do SLAROPA, em especial aos amigos da Eslováquia, a minha saudade...
Líbia A. Carlos


sábado, 9 de junho de 2012

ETIMOLOGIA







GABRIEL PERISSÉ


 Filosofia - etimologia




Origem da palavra idiota


Origem das palavra: açúcar...




Palavras africanas






A palavra colaborar

Palavras e origens que permanecem por Gabriel Perissé











Professor Pasquale Cipro Neto


Momento com :
Professor Pasquale Cipro Neto 

Nossa Língua - Dúvida Frequente: Onde





                          A gente: contração diminutivos etc.


Questões para serem analisadas


De onde vem o verbo deletar?



Verbos Ter e Vir



Diminutivos





sexta-feira, 8 de junho de 2012

MITO DA CAVERNA-PLATÃO


MITO DA CAVERNA- PLATÃO






   
"Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar ea olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros (no exterior, portanto) há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.



Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda luminosidade possível é a que reina na caverna.
   
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria 
inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.

Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.

O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro."

(Extraído de: Marilena Chauí, Convite à Filosofia, Ed. Ática)


VERSÃO DO MITO DA CAVERNA  PARA CRIANÇAS