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sábado, 9 de janeiro de 2016

Estado de choque

Estado de choque
Por Diego Nascimento
Mais artigos em www.diegonascimento.com.br
Você sabia que no mundo há mais de 6900 idiomas ainda praticados? É o que diz o compêndio Ethnologue, publicado por uma editora norte-americana e que organiza por meio de pesquisas, mapas e gráficos a comunicação verbal nesse planeta que abriga mais de 7 bilhões de habitantes. Em meio a tantas palavras quero chamar sua atenção para um conjunto de letras e vogais que pode te deixar em “estado de choque” dependendo da abordagem.
O Professor António Nóvoa, docente catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal, compartilhou recentemente os resultados de sua pesquisa a respeito da palavra gratidão. No vídeo, António conta sobre a preparação de uma aula magna para a Universidade de Brasília, onde decide falar do Tratado de Gratidão escrito por Tomás de Aquino. O documento, escrito na idade média, cita os três níveis/fases do agradecimento. Funciona assim: a primeira fase é superficial e o foco é no reconhecimento intelectual. A segunda é intermediária e corresponde ao dar graças a alguém por algo feito de maneira repetitiva, no dia a dia. A terceira é considerada a mais profunda: é quando criamos um vínculo emocional com a pessoa ou grupo e literalmente agradecemos com o coração. O Professor Nóvoa encerra a apresentação dizendo que o termo ‘Muito obrigado’, em Português, é capaz de expressar de forma clara a essência do terceiro nível de gratidão.
Minha experiência de vida, que até agora se resume aos 30 anos de idade, mostra que o agradecimento pode até ser dividido em graus, mas, independente da origem linguística, é item básico para as relações humanas. Já tive a chance de agradecer e de receber agradecimento em vários idiomas e digo uma coisa: a sinceridade dessa expressão está na pessoa que, sem esperar algo em troca, manifesta a gratidão em coisas aparentemente insignificantes. Cenas assim podem ser vistas em eventos dentro de nossa própria família e até em indivíduos que mal sabem escrever o próprio nome.
É nesse ritmo que manifesto meus sinceros agradecimentos pela chance de, a cada 15 dias, visitar você por meio dos meus artigos que são compartilhados via e-mail e site. Em muitos casos essa parceria completa cinco anos e já conta com leitores fiéis em mais de 20 países, distribuídos em cada continente desse planeta cercado por oceanos tão azulados e com uma vasta diversidade cultural. O site www.diegonascimento.com.br , veiculado nas versões Português e Inglês, tem se mostrado uma conexão positiva entre diferentes povos numa época onde o acolhimento tem se dissipado.
Encerro esse texto “pegando carona” no terceiro nível de gratidão proposto por Tomás de Aquino e expressando da forma mais sincera e direta que se possa imaginar o meu “Muito obrigado”!
Diego Nascimento é Jornalista, pós-graduado em Comunicação Empresarial Marketing e Gestão de Empresas. Atua como Gerente de Apoio Educacional do Instituto Presbiteriano Gammon, Consultor, Palestrante e Professor Universitário. Trabalhou de 2001 a 2010 na Faepe/Ufla. Seus textos são publicados em mídias impressa e digital com leitores na América Latina, América do Norte, Europa, Ásia, África e Oceania. Escreve também para o Portal Rh.com.brAdministradores.com.br e Igreja Presbiteriana do Brasil.